sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ultrapassando os limites

Quando reconhecemos e damos o braço a torcer o fato de termos encontrado as barreiras finais. Deveremos nos render e desistir ou com bravuras derrubar estes muros?
A solução para cada pessoa é individual, porém a decisão tomada muitas vezes não tem volta.
O muro uma vez derrubado algumas vezes tem como ergue-lo novamente e uma vez feito poderá ser derrubado novamente.
Para quem derrubar? Para quem construir? Qual a tua função? Quem determinará a tua posição?
Essas perguntas, tão somente você é o ideal a responder. Qual é o teu muro a ser derrubado ou qual o teu muro a ser construído?
Quando se fala de muro aqui, o muro final é o que te impede de realizar certos sonhos e quando se diz contruir o muro, trata-se de colocar um ponto final a alguma situação indesejável.
Quando você vai derrubar o muro e construir um outro?
Sei de uma coisa, os muros que a cerca de mim aparecem todos estão sendo derrubados conforme o pedido e levantados outros para evitar constrangimentos futuros. A questão aqui é a privacidade e a liberdade de ser feliz incondicionalmente.
Quem pode determinar sobre você algum valor que tão somente você é a pessoa capaz de poder se avaliar?
Quem é melhor que você para poder lhe apontar o dedo e dizer que a tua maneira de viver está errada? Você já viu a vida desta pessoa que te julga para saber se o valor que esta tem é superior ao seu? Porque se for superior meu caro, ela está certa, agora se notar que você, ela e todos demais são iguais, realmente esta não terá o poder de te julgar, isto se você se encontrar em sua razão é lógico, porque uma vez perdida a razão, dificilmente encontraremos ela.
E uma vez a sua razão perdida comigo, dificilmente você a recuperará.

segunda-feira, 21 de julho de 2008


FABULOSO... HIPER FELIZ!!! !

sábado, 19 de julho de 2008

Aonde está você?

Na realidade nem sei se procurei de mais ou de pouco...
Já me encontro em meio a fadigas...
Desistindo de encontrar...
De longe, de perto, a cerca de horas, nunca te encontrei...
Será que você existe? Não és um fruto do meu pensar?
Queria entender o que se passa...
Nem sequer alguem para comandar aqui dentro...
To exausto, não aguento mais tanta espera...
Não aguento mais tanta angustia...
Não aguento mais tanta procura...
É hora de bater em retirada...
Cansado, exausto e fadigado...
Mostrei tudo o que de valor deveria ser exposto...
Se me guardasse por um instante em seu ser...
Nunca me perderia em meio as suas idéias...
Não me procure em meio às trevas...
Não me esconda em suas malícias...
Não me recolha aos seus podres...
Quero ser o que sempre fui...
Aqui o mais limpo fala saltitando dentro de um peito pedinte...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ando muito crítico

Não sei se trata de fase ou se é uma realidade constante que agora partirei à compartilhar comigo mesmo este elo da crítica.
Para tudo nesta vida existem os prós e os contras. Os contras descobrimos quando lançamos alguma ação, que positivamente beneficiará alguem ou negativamente voltará contra nós mesmos.
Sei de uma coisa, não estou em fase de poder discutir, muito menos brigar com alguem. Fase esta que poderá perdurar por muito ou breve tempo.
Sinto que é hora de fechar a conta, balancear aquilo que fiz, refiz e pensarei no que deixei de fazer. Realizar as coisas mais próximas e tentar alcançar as mais distantes.
Não estou mais em fase de tentar ganhar algo para mim, muito menos de lastimar. Quero hibernar.
Sei que as coisas nessa vida não são fáceis, porém nada é impossível.
Sinto como se as coisas do passado já não fizessem sentido e o que virá pela frente descreverá o decorrer de uma vida totalmente transformada.
Não guardo mágoas, não sinto raiva, não julgo nada. Analisei, observei, fiz minhas anotações, minhas avaliações, dei nota para as ações, para as pessoas que acerca estavam de mim e agora decidi fechar esta conta.
A inércia se faz presente este momento. Não quero pensar, não quero agir, não quero tomar sequer qualquer atitude, as férias estão aí para isso.
Não sei o que dizer, muito menos o que fazer, a princípio de tudo nada "versus" nada é o essencial.
Mas ai vocês que lêem este blog se perguntam, "nossa se o cara faz um título ando muito crítico, que contradição este texto tem". Simplesmente a minha crítica deste tempo todo resultou nisto que hoje presencio e vivo, a inércia de tudo, por favor.

segunda-feira, 7 de julho de 2008


"Que a luz brilhe eternamente em nosso interior..."

domingo, 6 de julho de 2008

A minha cabana

É alí, naquela cabana ao alto da montanha. Lugar este aonde eu escondo os meus segredos.
Alí somente entram os que tem senha, as pessoas mais especiais, as que são escolhidas a dedo.
Ela é feita de madeira, ninguem dava muito valor, porém aquela cabana fora construida com muito sacrifício.
Ela é direto com a natureza, o meu quintal é o morro, que desce e sobe em grandes árvores, tão longe da civilização.
Lugar de paz, harmonia, sossego e amor. Dalí não quero sair, sinto-me tão bem.
Costumo receber muitas visitas, e todas que provam do bolo que preparo, pedem sempre mais, ainda tenho que me conformar pois todos eles elogiam muito tudo o que preparo.
Quando é pela tarde, antes do sol se por, vou ao meu quintal que é a natureza e alí na cachoeira busco um pouco de água para abastecer meu filtro de casa.
Ninguem diz acreditar que a água que sirvo fora trazida de uma cachoeira, pois ela é cristalina.
Nela possuo somente uma cama de casal para eu dormir. Para os meus amigos ofereço as redes forradas de seda que tenho espalhado por todos cantos da casa, eu adoro redes.
Quando dá a hora de tomar banho, não pode ser muito tarde porque senão a água esfria. Precisamos ir ao riacho, tá certo que não é aquele riacho tão maravilhoso, mas é atrás da minha casa, tão perto para ser usado.
Televisão, internet, telefone, nada disso possuo. Vivo sem essa civilização, decidi saber as horas pelo nascer e pôr do sol, este sim é confiável e prazeroso.
Quem sentir vontade de entrar, tem de merecer. Não costumo abrir a porta para qualquer um e quando abro, nunca fecho.
Se abrir a porta para você, cuide bem da minha casa, não pise com os pés sujos de lama do morro, limpe-os bem.
As vezes peço para que me ajude e retire a poeira dos armários, não dou conta sozinho.
Aqui eu ofereço o bom e do melhor, e uma vez você aqui dentro dificilmente sairá, a menos que desmereça.

Ricardo Andrade

sexta-feira, 4 de julho de 2008

"Serassim"

É um desespero por não querer e acabar tendo
Negar-se a si mesmo
Diferenças absurdas e contentar-se com o mínimo
Jogar-se ao primeiro intérprido
Se assegurar ao que não é seguro
Se limitar ao que é desprezível
Lastimar a causa perdida
Fuçar naquilo que não tem direito
Brincar com sentimentos puríssimos
Zombar de quem nunca é zombado
Sentir-se louco por quem é santo
Ser santo a quem é o diabo
Comer da carne vencida
Vencer a carne maldita
Maldição sem causa justa
Justiça a quem rompe as leis
Ser leigo a todos que querem o bem
Bondade e seriedade aos inimigos
Amigo de todos os certos
Certeza aos que são sérios
Seriedade as sobras de sentimentos
Sentir aquilo já não mais sentido






Ricardo Andrade

quarta-feira, 2 de julho de 2008

"Vamosimbora"

É isso ai...
Vamos simbora...
Mostre o seu caráter, eu pago...
Eu pago pelo peso...
Eu compro pela cor...

Você está em liquidação?
Promoção de quilos?
Não tem problemas...
Porém, não compro não...
Prefiro as peças raras e caras...

Mostre sua personalidade...
Eu lhe mostro a minha essência...
Sou verdadeiro, gosto de veracidade...
Meu eu, meu interior está acrescido,
E mais certo do que nunca, sei do que eu quero...

No meu canto, observo, analiso e pratico...
Prático e analítico resolvo absorver aquilo que bem me faz...
Sinto muito, mas não sou o mesmo de ontem...
Bem que eu gostaria, mas isso realmente teve um fim...
Gosto de praticidade, seja você mesmo.

Gosto de pessoas simples, mas que não sejam falsas...
Simples como um interior limpo e um coração farto e ardo em paixão...
Paixão em excesso que me faça conquistar...
Não me perca dentro de suas idéias, você nunca mais me encontrará...
Mantenha-me aquecido dentro do seu quarto...
Não me esfrie para você não morrer de esquecimento...

Me procure se quiseres saber mais,
Me jogue contra as suas idéias e absorva as conclusões mais naturais possíveis...
Não me interprete mal, quero ser o mais simples possível...
E estar presente por quanto tempo ainda restar...
Restar o meu eu dentro do seu ser.


Ricardo Andrade