domingo, 29 de junho de 2008

Um preço a pagar...

Eu tenho um preço a pagar. Os meus atos remetem a um diagnóstico, na realidade a falta de senso e compreensão das pessoas me fazem driblar as circunstâncias de um resultado indesejável.
Descobri que tenho um preço a pagar, e este pago até o dia do meu ultimo respirar.

Quem poderia me compreender? Quem me daria um braço à erguer-me? Para que ajudar ao próximo sendo cada um cuida da sua vida?

Aonde deverei encontrar e a quem buscar essa falta da afetividade complementar de alguem que anseia por um amor?

Descobri que este preço, devéras por conta se somam um ano, pagarei pelas dezenas de anos que ainda me restam?
Ande comigo, aqueles que querem permanecer, caminhem comigo os certos, amem-me aqueles que gostam de si próprios.

A quem se apegar se todos fogem? A quem encontrar a felicidade se todos se fazem infiéis?

Basta, chega de sofrimento. Já dei os meus valores a serem pesados, nunca recebi algo em troca. Já tentei explicar o que ninguem consegue entender.

Se quiseres, vamos bailar no som do tango. Se tentares, vamos dançar à festa até o amanhecer.

Se eu pudesse voltar atrás, voltaria um ano, talvez dois, quem sabe dez. Mudaria todo o quadro indesejável que hoje proporcionei a mim mesmo. O meu eu anseia e grita por soluções, aonde não consigo enxergar frente a um palmo, se não fosse de Deus, o porque do meu respirar...

Se ainda ando, devido as circunstâncias, sou uma alma inabalável, que atingida fere sua essência, e busca respostas para problemas irreversíveis.



Ricardo Andrade

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